O ano ainda agora começou, mas eu já tenho que resolver pepinos profissionais/pessoais: marcar as minhas férias todas!

E eu sei lá quando é que me vai apetecer tirar férias!!! ... é que eu sou uma moçoila muito dada à instabilidade de humores.

Ora, eu gosto muito da praia. Moro numa cidade que mais parece uma ilha, tantas são as praias à escolha, que desde pequenina me habituei a associar férias a praia e calor. Só que isto quando eu era uma jovem fresca, tonificada e rija era uma coisa absolutamente simples e agradável. Porém, isto com a idade chega a preguiça e as carnes vão-se descaindo. Pois bem, por muito que eu goste dos meus bikinis fio dental/asa delta, isto com mais meia dúzia de quilogramas em cima já não funciona tão bem como até aqui!

...acho que de há um aninho para cá passei a gostar mais de neve e sítios que me obriguem a andar vestida dos pés à cabeça.

Mas e se eu tiro agora as férias todas e lá pro meio do ano me sinto tentada a entrar pra um ginásio, recupero os ditos Kg's, me sai o EUROMILHÕES e eu posso ir para as areis brancas e tentadoras da Polinésia Francesa!?! ...Ah???

...ai a minha vidinha a andar para trás!

As minhas razões

As horas cada vez mais corridas, acompanham os dias. Cada vez mais longos.

Os sorrisos. Esses, são perto de quem se ama. Longe de quem se quer odiar. Tão colados aos rostos que nos vão fazendo cada vez mais falta. A isso, chamei, um dia, saudade. Do tudo e do nada. Do simples existir ou tão só do simples sobreviver.

O importante é viver na ilusão de que se merece o que se tem, porque assim, o bom e o mau é apenas uma mescla de tudo o que ainda está para vir.

Não sou una, nem feliz. Não sou permeável, nem tão pouco desventurada.

Sou apenas o significado do ser humano, trespassada por dores e alegrias. Ambas diárias. As duas recebidas com a eterna desconfiança que faz de mim aquilo que sou: mulher!

Bem-vindos.